segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

MUNDO DO TRABALHO

CAPÍTULO 5
MUNDO DO TRABALHO
Professora Luciana Paula da Silva de Oliveira


O trabalho é simultaneamente produção de riqueza e fonte de desigualdade social. Pode ser uma obrigação, um fardo para se conseguir a sobrevivência e também um motivo para a realização pessoal e um meio para ascender socialmente.
O trabalho pode deixar marcas no corpo e no mente do trabalhador, afinal ele pode abalar sua saúde através dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais.


Um trabalhador sofre um acidente de trabalho quando uma das três situações é verificada:
1. é vítima de um acidente em decorrência das características da atividade profissional por ele desempenhada (acidente típico);
2. é vítima de um acidente ocorrido no trajeto entre a residência e o local de trabalho;
3. é vítima de um acidente ocasionado por qualquer tipo de doença profissional produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho, peculiar a um determinado ramo específico de atividade.
Fonte: Ministério da Previdência Social.


Ou ainda pode ser exposto ao assédio moral que pode ser entendido como quando o chefe dá instruções confusas e imprevistas; bloqueia o trabalho alheio; atribui erros imaginários ao trabalhador; sobrecarregar o trabalhador de tarefas; ignorar a presença do trabalhador ou não cumprimentá-lo na frente dos outros; impor-lhe horários injustificados; insinuar que o trabalhador tem problemas mentais ou familiares; não atribuir-lhe nenhuma tarefa; retirar seus instrumentos de trabalho.

"Entre 2004 e 2005, fui moralmente assediada por coordenadores do departamento da universidade onde trabalhei até o mês passado. Depois de um período de afastamento, encontrei um ambiente hostil. Deram-me um horário irracional. Em um dia, tinha de trabalhar doze horas ininterruptas. Quase todos os dias, recebia ofícios de advertência, sem que nada tivesse feito de errado. Elegi-me para uma comissão de prevenção de acidentes e passei a ser ainda mais humilhada. Deram-me atividades de orientação de estagiários, com a justificativa de que eu não tinha qualificação para dar aulas. Numa reunião, o coordenador agrediu-me aos berros na frente de colegas e funcionários. Cheguei a ser colocada numa salinha, sem nada para fazer. Nesse processo estressante, adoeci e voltei a sofrer convulsões depois de 24 anos sem ter esse problema. Também perdi mais da metade da minha renda."
Denise Gomes, 50 anos, professora em Belo Horizonte, obteve, na Justiça, em primeira instância, a rescisão do contrato de trabalho e o direito a indenização de 25 000 reais.
Em muitas situações, o trabalho é sofrimento, principalmente quando o trabalhador não é valorizado e é explorado. Por outro lado, existe a negação do trabalho que pode ser verificado, no que a sociologia chama de desemprego por desalento, que é quando o trabalhador desempregado por longo tempo desiste de procurar emprego por causa das inúmeras vezes que não foi aceito.
O trabalho faz parte tão intrinsecamente do indivíduo que chega a se tornar um identificador social, exercer essa ou aquela atividade pode ajudar a definir o perfil das pessoas. Assim, quando o sujeito não está no mercado seja por causa do desemprego, seja por causa da aposentadoria é como se ele perdesse parte de sua identidade para com o restante da sociedade.
De qualquer forma, quando o homem age sobre a natureza e produz algo, esse determinado objeto possui um valor de uso, entretanto, quando se produz em grande quantidade, ao ponto de haver excesso, para além do consumo próprio, esse produto passa a ter um valor de troca.
É o que Marx chama de teoria do valor trabalho, segundo ele só o trabalho cria valor, quanto mais trabalho for necessário para se produzir determinado objeto, mais caro ele será, maior valor ele terá. Por isso, quando se aumenta a tecnologia, diminuindo a mão de obra necessária para a produção, o valor da mercadoria cai. Foi o chamado trabalho socialmente necessário para se produzir que foi menor.
Ainda segundo o mesmo autor a força de trabalho humana é trocada pelo salário, por isso ela é igualmente uma mercadoria. Assim, da mesma maneira que o valor de um sabonete é determinado pelo trabalho socialmente necessário para produzi-lo, o valor da força de trabalho é determinado por aquilo que é necessário para o trabalhador sobreviver. Entretanto, isso pode variar dependendo da época e do lugar do qual estamos tratando, tendo em vista que aquilo que é extremamente necessário para um povo pode não ser para outro.
O que Marx quer dizer é que quanto maior for o padrão de vida daqueles trabalhadores, maior vai ser o salário necessário para sua sobrevivência. Portanto, o valor de uma mesma atividade pode ser muito pequeno em determinados países e muito maior em outros. Isto explica, por exemplo, o fato de inúmeras multinacionais se instalarem em países pouco desenvolvidos economicamente. Eles preferem pagar salários baixos e lucrar mais.


O TRABALHADOR E A EXPLORAÇÃO DE SUA MÃO DE OBRA

Segundo Marx, o trabalhador no capitalismo sofre com algumas situações típicas desse modelo econômico. Um exemplo estudado por este autor foi que o assalariado não é mais dono dos meios de produção (as ferramentas que usa em seu trabalho), também não sabe mais produzir toda a mercadoria (tendo em vista que a fábrica dividiu o trabalho) e finalmente não é mais dono daquilo que é produto de seu trabalho e muitas vezes não se reconhece como autor daquela mercadoria. A isto este autor chamou de alienação econômica.
O capitalismo foi responsável por esse processo de alienação do trabalhador, pois, quanto menos ele souber do processo produtivo, mais facilmente ele será substituído e sua mão de obra também será mais barata.
Entretanto, não só esta alienação não é percebida no cotidiano, como também se tem a tendência de considerá-la como algo dado pela natureza, portanto, impossível de ser modificado.
Outro exemplo de exploração do trabalhador é o desenvolvimento do conceito de Mais Valia presente nos estudos de Marx. Este autor percebeu que o burguês não paga por tudo que o proletário produz. Esse trabalho não pago é a Mais Valia. Assim, se um personagem “X” trabalha numa fábrica e produz 1000 reais num período de um mês, recebe 400 reais de salário, a mais valia são os 600 reais não pagos a ele.
Existem dois tipos de Mais Valia, a Absoluta que acontece quando o número de horas trabalhadas aumenta e a Relativa que acontece quando a tecnologia envolvida no processo produtivo aumenta. Nesses dois casos, a produção aumenta, subindo também o valor retirado do trabalho do operário, ou seja, a mais valia.

PERGUNTAS DE UM TRABALHADOR QUE LÊ (Bertold Brecht)
Quem construiu a Tebas de sete portas?
Nos livros estão nomes de reis.
Arrastaram eles os blocos de pedra?
E a Babilônia varias vezes destruída
Quem a reconstruiu tantas vezes?
Em que casas da Lima dourada moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros, na noite em que
a muralha da China ficou pronta?
A grande Roma esta cheia de arcos do triunfo
Quem os ergueu?
Sobre quem triunfaram os Cesares?
A decantada Bizâncio
Tinha somente palácios para os seus habitantes?
Mesmo na lendária Atlântida
Os que se afogavam gritaram por seus escravos
Na noite em que o mar a tragou.
O jovem Alexandre conquistou a Índia.
Sozinho?
César bateu os gauleses.
Não levava sequer um cozinheiro?
Filipe da Espanha chorou, quando sua Armada
Naufragou. Ninguém mais chorou?
Frederico II venceu a Guerra dos Sete Anos.
Quem venceu alem dele?

Cada pagina uma vitória.
Quem cozinhava o banquete?
A cada dez anos um grande Homem.
Quem pagava a conta?

Tantas histórias.
Tantas questões.


O TRABALHO NEM SEMPRE FOI ISSO AÍ!

Durante a Idade Antiga o trabalho estava relacionado ao esforço físico, cansaço e a penalização. Era considerada uma atividade indigna reservada aos escravos. Os cidadãos tinham essa condição pelo fato de não precisarem trabalhar.
Na Idade Moderna o trabalho passou a ser visto de outra maneira, passou a ser interpretado como um valor social. Aquilo que era visto como um sofrimento passou a ser motivo de orgulho dos indivíduos.
No século XX ser assalariado passou a ser condição de cidadania, pois através dele se poderia ter acesso a uma série de direitos trabalhistas que tornava a vida dos indivíduos mais próxima de um bem estar social. No Brasil a garantia de 8 horas de trabalho e férias remuneradas foi uma conquista da luta dos trabalhadores assalariados.
Em 1917 houve uma onda de greves iniciada em São Paulo em duas fábricas texteis e entre os servidores públicos, rapidamente se espalhou por toda a cidade, e depois por quase todo o país. Logo se estendeu ao Rio de Janeiro, e outros estados, principalmente ao Rio Grande do Sul. Foi liderada por elementos de ideologia anarquista, dentre eles vários imigrantes italianos. Os sindicatos por ramos e ofícios, as ligas e uniões operárias, as federações estaduais, e a Confederação Operária Brasileira (fundada em 1906) sofriam forte influência dos anarquistas. Entre 1914 e 1923, o salário havia subido 71% enquanto o custo de vida havia aumentado 189%; isso representava uma queda de 41% no poder de compra dos salários.


A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DO CAPITALISMO

Para Weber a religião protestante provocou uma alteração na maneira como as pessoas viam o trabalho, de castigo divino para a glorificação de Deus. Acreditavam que o trabalho árduo, sem preguiça e sem gastos desnecessários seriam características fundamentais para a salvação. Desta forma, não só o trabalho passou a ser fortemente valorizado, mas também o seu fruto, o dinheiro, estimulando a poupança e o investimento, isto tudo, é claro, auxiliou no desenvolvimento do capitalismo.
Não se pode, entretanto, dizer que a chamada ética protestante que alterou a maneira como se vê o trabalho, possa ser o único fator para o fortalecimento do capitalismo, tendo em vista que muitos países não protestantes tiveram esse modo de produção muito desenvolvido. Esta conseqüência foi algo não planejado no interior da teologia protestante.
Mas como Weber chegou a essa conclusão? Estudando a convicção religiosa protestante, percebeu que ao retirar a figura do intermediador entre o fiel e Deus (padre), os protestantes passaram por um profundo processo de racionalização e desencanto pelo sagrado como algo que pudesse mostrar a ele a salvação. Somente uma vida rigorosamente submetida aos mandamentos divinos e na eficiência social poderia dar a ele um sinal de sua eleição ao paraíso. Veja, não seriam as boas obras as responsáveis pela salvação, mas se o indivíduo tivesse a capacidade para o trabalho rentável, essa vocação seria um sinal divino do destino de sua alma.

Reforma Protestante
Durante a Idade Média a Igreja Católica se tornou muito mais poderosa, interferindo nas decisões políticas e juntando altas somas em dinheiro e terras apoiada pelo sistema feudalista. Desta forma, ela se distanciava de seus ensinamentos e caía em contradição, chegando mesmo a vender indulgências (o que seria o motivo direto da contestação de Martinho Lutero, que deflagrou a Reforma Protestante propriamente dita), ou seja, a Igreja pregava que qualquer cristão poderia comprar o perdão por seus pecados.
Outros fatores que contribuíram para a ocorrência das Reformas foi o fato de que a Igreja condenava abertamente a acumulação de capitais (embora ela mesma o fizesse). Logo, a burguesia ascendente necessitava de uma religião que a redimisse dos pecados da acumulação de dinheiro.
Desta forma, Martinho Lutero, monge agostiniano da região da saxônia, deflagrou a Reforma Protestante ao discordar publicamente da prática de venda de indulgências pelo Papa Leão X.

DIVISÃO SOCIAL PARA MARX

Para Marx, as classes sociais sempre se referem ao fato de serem elas proprietárias dos meios de produção ou não. E por meios de produção entendam-se as ferramentas, as fábricas, as máquinas, ou seja, os meios pelos quais se produz mercadorias. Assim, quem é dono dos meios de produção sempre são os que chamamos de ricos, durante os diversos períodos da história foram chamados de senhores de escravos, senhores feudais, patrícios e hoje de burgueses. Logo quem não tem nada, trabalha em troca de sobrevivência, durante os diversos períodos da história foram chamados de escravos, servos, plebeus e hoje de proletários.
Este autor percebia que havia outras classes intermediárias entre estas duas citadas acima, entretanto, elas não tinham nenhum potencial de mudança social. Para ele, no dia que houvesse alguma disputa entre a burguesia e o proletariado, as classes intermediárias teriam que necessariamente tomar posição ao lado de uma das duas.
Na ânsia pelo lucro, a burguesia agiria explorando cada dia mais os proletários e isso resultaria da falência do próprio modo de produção capitalista. Esta contradição seria própria do capitalismo. Caberia aos proletários estarem prontos quando este dia chegasse para assumir seu lugar na história e acabar com esse sistema e dar lugar ao socialismo. Entretanto, para que isso acontecesse, seria necessária, entre outras coisas, a consciência de classe.
A consciência de classe é um conceito importante para Marx. Nele é revelado que por causa da grande alienação econômica, o proletariado não conseguiria se reconhecer como parte de uma mesma classe social em relação a seus pares. Comportar-se-iam de maneira competitiva e individualista com seus iguais, tornando a classe proletária desunida e desorganizada para realizar grandes mudanças sociais. Mudanças estas que seriam de inteira responsabilidade do proletariado.



DIVISÃO SOCIAL PARA DURKHEIM

Para Durhheim, a divisão social pode ser dividida entre aquela que pôde ser vista nas sociedades “primitivas” em que os indivíduos eram muitos parecidos entre si, tem os mesmos valores, reconhecem os mesmos objetos como sagrados, assim, a característica fundamental é a coesão social pela semelhança. Todas estas características faziam parte do que o autor chamou de solidariedade mecânica. Isto tudo está ligado ao conceito de consciência coletiva, entendido como “o conjunto das crenças e dos sentimentos comuns ‘a média dos membros de uma sociedade” (DURHEIM, ). A força da consciência coletiva na sociedade mecânica é tão forte que se observa no rigor dos castigos impostos ‘aqueles que violam as proibições sociais. Quanto mais forte é a consciência coletiva, mais forte será a indignação com o crime.
Já nas sociedades industrializadas como a nossa, Durkheim percebia que os indivíduos não se parecem, cada um tem uma função indispensável para a sociedade. Nesse caso, a coesão social se dá pela diferença. A consciência coletiva fica enfraquecida e isto se revela na banalização da violência, ou seja, o crime passa a não ter mais a indignação como resposta forte e imediata. A isto este autor chamou de solidariedade orgânica.
Como via a sociedade como um organismo vivo, também notava que havia patologias, ou seja, espécies de doenças que provocariam a desintegração social, a isto Durkheim chamou de anomia. Crises econômicas, inadaptação dos trabalhadores as suas ocupações, a violência das reivindicações seriam patológicas, portanto, teriam de ser evitadas.


DIVISÃO SOCIAL PARA BOURDIEU

Para Bourdieu as diferenças entre os indivíduos e os grupos não se dá pelos fatores econômicos, mas pelos fatores culturais como estilos de vida, gostos e formações escolares. Assim, uma pessoa pode fazer parte de uma mesma “classe” por ter os mesmos capitais.
Uma pessoa pode ter grande capital cultural (por ter grande conhecimento sobre as artes) e nenhum capital econômico (por não ter dinheiro). Outra pessoa pode ter grande capital social (por ter grande facilidade por manter relações sociais com indivíduos importantes e influentes) e não ter nenhum capital cultural...
Assim, ter o mesmo capital implica acreditar nas mesmas coisas, se comportar da mesma forma, ser aceito pelo grupo. Por outro lado, quando o indivíduo entra no espaço daqueles que possuem algum capital que não é o seu, imediatamente é ridicularizado, reconhecido em seu não pertencimento.



ATIVIDADES:
1) Porque podemos dizer que o trabalho é algo contraditório?
2) O que é assédio moral e qual a conseqüência para a vida do trabalhador?
3) Comente a idéia de que o trabalho é um identificador social.
4) O que é valor de uso e valor de troca e sua relação com o conceito de trabalho socialmente necessário?
5) Estabeleça a relação entre o conceito de mercadoria e de venda da força de trabalho.
6) O que é mais valia? Qual a diferença entre absoluta e relativa?
7) Quais as características da alienação econômica?
8) Faça um texto relacionando o poema “Perguntas de um trabalhador que lê” e a teoria de Marx.
9) Qual a relação entre a ética protestante e o espírito do capitalismo segundo Weber?
10) Diferencie as visões de Marx, Durkheim e Bourdieu sobre a sociedade.
11) Diferencie os conceitos de consciência de classe de Marx e de consciência coletiva de Durkheim.

12) Com relação aos conceitos de solidariedade mecânica e orgânica na obra de Durkheim, assinale a alternativa incorreta:
a) a solidariedade orgânica é própria das sociedades pós-capitalistas
b) a solidariedade mecânica é a forma de coesão própria das sociedades pré-capitalistas
c) a solidariedade orgânica é definida como aquela em que a coesão se dá pela diferenciação das funções
d) a solidariedade mecânica está fundada na semelhança entre as funções.

13)Sobre o conceito de solidariedade orgânica de Durkheim, marque a alternativa incorreta:
a) evolui em razão inversa à solidariedade mecânica
b) corresponde ‘a coesão social própria das sociedades que apresentam divisão do trabalho social mais complexa
c) assenta-se sobre um processo crescente de diferenciação dos indivíduos
d) expressa a redução da margem de interpretação da consciência individual acerca dos imperativos coletivos

14) Sobre a divisão social do trabalho, de acordo com a formulação de Durkheim, marque a alternativa correta:
a) quanto maior a divisão do trabalho, maior a solidariedade mecânica.
b) os serviços econômicos que ela pode prestar são seus reais e mais importante função
c) não apresenta nenhuma relação com a coesão social
d) seu mais notável efeito é de tornar solidárias as funções divididas.

15) Sobre a ética do trabalho, conforme a sociologia de Weber, é correto afirmar que:
a) o estilo de vida com base na ética católica possibilitou o desenvolvimento do capitalismo no ocidente.
b) a uma relação impositiva entre a ética protestante e o espírito capitalista.
c) a uma relação causal entre a ética protestante e o espírito capitalista.
d) a uma relação causal entre a ética protestante, baseada na contemplação, e o espírito do capitalismo.

16) Sobre o significado de consciência coletiva na teoria de Durkheim, marque a alternativa correta:
a) representa um conjunto de regras sociais que se coloca acima das consciências individuais, estabelecendo uma coesão social fundada nas diferenças entre os membros da sociedade.
b) representa um conjunto de crenças comuns à média dos membros de uma mesma sociedade.
c) está intimamente relacionada às sociedades de grande divisão social do trabalho
d) define um tipo de coesão social baseado numa rede de funções interdependentes.





INDICAÇÃO DE FILME: TEMPOS MODERNOS

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